Histórico
Em outubro de 1988, face ao nosso desconhecimento do que acontecia após a alta, uma equipe inicial, que incluía neonatologistas, neuropediatra, fisioterapeuta e terapeuta ocupacional, depois de muitas discussões, decidiu criar um projeto de seguimento multidisciplinar aos recém-nascidos prematuros de alto risco. Os RNPT têm maior chance de apresentar sequelas no desenvolvimento à médio e longo prazo devido a lesões do sistema nervoso central, além das doenças específicas relacionadas à prematuridade. A prematuridade pode ter como consequência, internações hospitalares repetidas, déficits de crescimento e desenvolvimento neuropsicomotor, que comprometem a inserção social e o futuro como cidadão pleno. Inicialmente denominado Ambulatório de Acompanhamento do Recém-nascido de Alto Risco (AARNAR), localizado no 4º andar do ambulatório Bias Fortes, anexo ao HC/UFMG, passando depois a ACRIAR, sempre com a participação de equipe multiprofissional. Médicos residentes de pediatria e neurologia, alunos bolsistas de extensão multiprofissionais, alunos de pós-graduação e alunos jovens talentos do CNPq frequentam e participam ativamente do ambulatório. O ambulatório funciona às quartas feiras das 13:00 às 18:00 horas.